sábado, 31 de janeiro de 2015

Vou Amar-te Para Sempre, Monica Murphy [Divulgação]



«Uma história emotiva. A autora escreve com o coração e agarra-nos de forma tão intensa que podemos sentir a paixão, a angústia e, sobretudo, o amor entre duas pessoas que merecem ser felizes.»
The Reading Cafe
Título Original: Second Chance Boyfriend
Autoria: Monica Murphy
Editora: Topseller
N.º Páginas: 256
PVP.: 15,49€

Disponível a 2 de Fevereiro

Sinopse
Perder.
Tudo na minha vida se resume a esta palavra doentia. O meu treinador culpa-me por termos perdido os jogos decisivos da temporada. E o resto da equipa também. Passei os últimos dois meses completamente perdido e fechado sobre o meu desespero, como um autêntico fracassado. E perdi a minha namorada — Fable, a única rapariga que alguma vez mexeu comigo — por não me achar suficientemente bom para ela e por não querer magoá-la. 
Agora sei que deixá-la foi um erro e, ao ser cobarde, fui eu quem mais perdeu. Mas, mesmo que ela finja que está tudo bem e que seguiu com a sua vida, sei que ainda pensa em mim. Conheco-a demasiado bem. Raios... Ela é tão fráfil que tudo o que eu mais quero é estar por perto para protegê-la... para abraçá-la... para amá-la. 
Só preciso que ela me dê mais uma oportunidade. Estamos perdidos, um sem o outro, mas eu sei que juntos podemos viver um amor incomparável, para sempre

Sobre a autora
Monica Murphy é uma autora norte-americana cuja colecção de livros intitulada One Week Girlfriend Quartet já é bestseller do New York Times e do USA Today. Vou Amar-te Para Sempre é o segundo título desta série.
Escreve ficção para jovens adultos, além de romances contemporâneos. Vive com o marido e os três filhos no sopé das montanhas de Yosemite, na Califórnia. 
Adora livros e acha que tem o melhor trabalho do mundo.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

A Cada Dia, David Levithan [Divulgação]



«Num livro original, engraçado, e dolorosamente honesto, David Levithan explora brilhantemente o dilema adolescente de não se sentir bem na sua pele e não saber onde pertence. Eu não li A Cada Dia, eu devorei-o.»
Jodi Picoult

Título Original: Every Day
Autoria: David Levithan
Editora: Topseller
N.º Páginas: 288
PVP.: 16,59€

Já disponível nas livrarias

Sinopse
A cada dia um novo corpo. 
A cada dia uma nova vida.
A cada dia o mesmo amor pela mesma rapariga. 
A cada dia A acorda no corpo de uma pessoa diferente. Nunca sabe quem será nem onde estará. A já se conformou com a sua sorte e criou regras para a sua vida: nunca se apegar muito. Evitar ser notado. Não interferir. 
Tudo corre bem até que A acorda no corpo de Justin e conhece Rhiannon, a namorada de Justin. A partir desse momento, as regras de vida de A não mais se aplicam. Porque, finalmente, A encontrou alguém com quem quer estar a cada dia, todos os dias. 


Sobre o autor
David Levithan é autor e editor. Conta no seu currículo com muitas obras em nome próprio e várias parcerias como Will & Will, com John Green, ou Nick and Norah's Infinite Playlist, com Rachel Cohn. 
A Cada Dia é um dos seus trabalhos mais aclamados e finalista dos seguintes prémios: YALSA Teens' Top Ten (2013), Abraham Lincoln Award (2014), Andre Norton Award (2012), Cybils Award for Fantasy & Science Fiction (Young Adult) (2012), YALSA Best Fiction for Young Adults Top Ten (2013). 
  

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Passatempo Merlin - Os Anos Perdidos, de T. A. Barron

Sei que vem com um ligeiro atraso - foi-me impossível evitá-lo, mas um passatempo é sempre um passatempo e eu tenho a certeza de que este vai agradar tanto a miúdos como a graúdos! 

Com o maravilhoso apoio da Editorial Presença, o Pedacinho tem o prazer de oferecer um exemplar de Merlin - Os Anos Perdidos, de T. A. Barron. Uma história do sobrenatural que promete encantar com as suas nuances mágicas. 

Para se habilitarem a receber este fantástico prémio em casa, basta que respondam acertadamente às questões que se encontram no formulário, que preencham todos os campos obrigatórios e, como já vem a ser habitual, que sejam seguidores do blogue.

As respostas às perguntas podem ser encontradas aqui, no blogue, ou aqui, no site da Editorial Presença



Regras do Passatempo:
1) Ser seguidor do blogue.
2) O passatempo decorrerá até às 23h59 do dia 30 de Janeiro (sexta-feira).
3) Só é válida uma participação por pessoa e/ou email.
4) Participações com respostas incorrectas e/ou dados incompletos serão automaticamente anuladas.
5) O vencedor será sorteado aleatoriamente pela administração do blogue, será posteriormente contactado via email e o resultado do mesmo será anunciado no blogue.
6) Só são aceites participações de residentes em Portugal Continental e Ilhas.
7) A administração do blogue não se responsabiliza pelo possível extravio, no correio ou outros, de exemplares enviados pela mesma e/ou por editoras.
8) Boa sorte!

Merlin - Os Anos Perdidos, T. A. Barron [Divulgação]


«Uma história épica brilhante, com personagens memoráveis e vibrantes - um verdadeiro tesouro.»
Isabel Allende

Título Original: Merlin - The Lost Years
Autoria: T. A. Barron
Editora: Editorial Presença
Colecção: Diversos Literatura, N.º 75
N.º Páginas: 304
PVP.: 13.90€

Sinopse:
Antes de ser Merlin, ele era apenas um menino, sem terra, sem memória, sem nome. Um mar tempestuoso lançara-o para as costas escarpadas do país de Gales, juntamente com uma mulher de extraordinária beleza que dizia ser sua mãe. Cinco anos mais tarde, estão a viver juntos numa aldeia, mas o rapaz sonha descobrir a verdade sobre si próprio e sobre os seus estranhos poderes, e parte em busca das suas origens. Chega a uma ilha, Fincarya, que se assemelha ao paraíso na Terra, mas rapidamente se apercebe de que uma entidade maléfica, em conluio com o rei da ilha, Stangmar, ameaça destruí-la. Sem saber que Fincarya é a sua terra e Stangmar seu pai, o jovem empenha-se na salvação da ilha e do seu povo e, com a ajuda de um grupo de novos amigos - um pequeno falcão; Rhia, uma rapariga que fala com as árvores; e Shim, um gigante que tem o tamanho de um anão -, tenta entrar no castelo rodopiante do rei, enfrentando perigos inimagináveis.
Aventura, tesouros, criaturas mirabolantes, florestas frondosas, castelos em ruínas e muita magia num épico fantástico que nos revela os anos de juventude daquele que estava destinado a ser o maior mago de todos os tempos - Merlin! 

Sobre o autor:
T. A. Barron é um autor norte-americano com mais de 30 obras publicadas, entre romances, livros infantojuvenis e sobre a conversação da natureza, muitos deles bestsellers internacionais. Foi premiado com o Nautilus Award, em prémio que é atribuído a obras que inspiram um mundo melhor, e recebeu também diversas distinções por parte da American Library Association e da International Reading Association. Foi ainda distinguido, em 2011, com o USM Medallion pela sua inestimável contribuição para a literatura infantil e juvenil. 

Para mais informações sobre a obra, clique aqui

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Entre as Páginas de... #9


... Landline, de Rainbow Rowell.


 Não há nada como folhear uma obra na sua versão original. O começo do 'meu ano literário' conta já com dois livros na secção dos lidos, e ambos em inglês — será esta uma antevisão das leituras que preencherão de alegria, sorrisos e lágrimas este 2015? 

Embora hoje vos traga um Entre as Páginas de..., a verdade é que ainda não comecei esta preciosidade. Vou iniciá-la hoje. Mas como esta será, já, a minha terceira experiência com Rainbow Rowell, achei por bem vir aqui proclamar o quanto têm — mas têm mesmo! — de ler esta autora.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Half Bad — Entre o Bem e o Mal, Sally Green [Opinião]




Título Original: Half Bad
Autoria: Sally Green
Editora: Editorial Presença
Colecção: Via Láctea, N.º 114
N.º Páginas: 320

Sinopse:
Na Inglaterra dos nossos dias, bruxos e humanos vivem aparentemente integrados. Na realidade, os bruxos têm a sua própria sociedade secreta, as suas regras e a sua guerra, que divide os Bruxos Brancos, considerados «bons», e os Bruxos Negros, odiados e perseguidos pelos Brancos. O herói, Nathan, é filho de uma Bruxa Branca e de um Bruxo Negro e, portanto, considerado perigoso. Nathan é constantemente vigiado pelo Conselho dos Bruxos Brancos desde que nasceu e aos 16 anos é encarcerado e treinado para matar. Mas Nathan sabe que tem de fugir antes de completar 17 anos e a sua determinação é inabalável.


Opinião:
Único. Maravilhoso. Original.
Tantas são as particularidades que tornam Half Bad — Entre o Bem e o Mal um início de trilogia extraordinário. Tantos são os pormenores, os cuidados que remetem este poderoso livro sobre bruxos para o meu top de leituras sobrenaturais. E tantos são os detalhes, os momentos exímios e as singularidades que o transformam em algo tão, tão especial. Esta é uma obra diferente de tudo o que já li, principalmente pela forma como aborda a sociedade paranormal, mas ainda mais do que isso, esta é uma narrativa que surpreende pelo seu carisma, pela sua escrita, e pelo seu protagonista insigne.

Numa Inglaterra dos nossos tempos, bruxos e humanos vivem lado a lado — ainda que estes últimos não tenham conhecimento da existência de tão mágicos seres. E enquanto os Bruxos Brancos governam a comunidade, os Bruxos Negros são caçados e, sempre que possível, exterminados. Nathan, o nosso protagonista, é um bruxo invulgar. Único, na sua espécie. Meio Bruxo Branco, meio Bruxo Negro, Nathan transforma-se num alvo a capturar, pois o que se poderá esperar do filho de Mascus, o mais aterrorizador, temido e poderoso Bruxo Negro de todos os tempos?

Mais do que um livro que conta uma história, Half Bad — Entre o Bem e o Mal trata-se de um enredo que se foca na construção de uma personagem, no crescimento, desenvolvimento e amadurecimento de Nathan. Este é um protagonista diferente de todos os outros. A sua mente é um turbilhão de perguntas, de objectivos, de emoções que lutam por sair. O seu presente é doloroso, rígido e extremamente cruel, mas também o seu passado não foi um mar de rosas e o seu futuro... o seu futuro é uma incógnita.
Ao iniciar esta narrativa com a segunda pessoa, Sally Green oferece uma dádiva, um presente ao leitor — o de poder entrar, por completo, no intelecto, corpo e espírito de Nathan. Enclausurado numa jaula, provocado até bem para lá do limite, este protagonista mostra-se um lutador, alguém que abomina a desistência, e que luta por alcançar o seu propósito imediato: o de fugir para então ir em busca do familiar que, segundo as regras mágicas, lhe oferecerá o seu sangue e três dons para que se possa tornar um bruxo pleno.

Sendo Nathan um Misto, parte da trama é centrada em torno do porquê e do como de tal acontecer. A sua mãe foi uma Bruxa Branca conhecida no seu meio, casada com outro Bruxo Branco, pelo que a metade negra que corre no sangue de Nathan é um mistério. A outra parte pertence a Nathan — ao seu passado, presente e futuro.
Subtil na sua escrita, Sally Green levanta ainda a questão do que é que verdadeiramente categoriza um Bruxo Negro como sendo mau e um Bruxo Branco como sendo bom, dissertando sobre todas as calamidades provocadas, e levadas a cabo, tanto por Bruxos Brancos como por Bruxos Negros. A linha que define esta sociedade, estas duas espécies de bruxaria, é muito ténue, e, por vezes, torna-se algo confusa.

Escusado será dizer que adorei, em absoluto, este livro. Half Bad — Entre o Bem e o Mal foi uma surpresa do início ao fim. Uma leitura frenética que me roubou horas de sono e de trabalho. Uma história cujo protagonista me emocionou, me tocou com a sua personalidade errática e momentos à beira da loucura. É-me impossível transparecer, em meras palavras, o quanto este livro se tornou especial para mim, e o carinho com que o vou para sempre guardar. Querem um conselho? Leiam a história de Nathan, não se irão arrepender.

Para adquirir ou ler mais informações sobre Half Bad — Entre o Bem e o Mal, clique aqui.

domingo, 4 de janeiro de 2015

Resultado do Passatempo de Natal — Half Bad, de Sally Green + A Bússola dos Sonhos, de Pierdomenico Baccalario


Aposto que estão desejosos de saber o resultado deste passatempo! Até porque este pack, oferecido pela Editorial Presença a quem eu muito agradeço, é absolutamente maravilhoso.


Para sorteio esteve um exemplar do título Half Bad — Entre o Bem e o Mal, de Sally Green + um exemplar do título A Bússola dos Sonhos, de Pierdomenico Baccalario. Dois fantástico livros que abordam a magia de mundos encantados de forma bastante peculiar.

Assim, quero agradecer a todos os participantes neste passatempo, e caso não tenham saído vitoriosos desta vez nada de preocupações, pois ainda esta semana colocarei um novo passatempo no ar.

Sem mais demoras, este prémio vai para:

55. Maria Lucília, Lisboa

Os meus mais sinceros parabéns à vencedora!
Espero que desfrute de excelentes horas de leitura na companhia destes dois espectaculares livros.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Gata Branca, Holly Black [Opinião]




Título Original: White Cat (The Curse Workers #1)
Autoria: Holly Black
Editora: Editorial Presença
Colecção: Diversos Literatura, N.º 73
N.º Páginas: 268


Sinopse:
Cassel Sharpe é um jovem de dezassete anos que deseja ter uma vida normal. Mas quando se nasce numa família com uma forte tradição em manipulação de maldições a normalidade não é algo fácil de alcançar. Cassel vive ensombrado pela ameaça de, a qualquer momento, os poderes maléficos que correm na sua família se manifestarem também em si. Por diversas vezes, a sua vida é posta em risco quando, em sucessivos episódios de sonambulismo, passeia pelos telhados do colégio interno que frequenta. De volta a casa, torna-se cada vez mais claro para Cassel que um tenebroso segredo familiar ameaça destruí-lo. Desejoso de perceber quem realmente é, o jovem inicia uma cruzada de autodescoberta que o leva a enfrentar perigos cada vez maiores.


Opinião:
Por vezes deparamo-nos com histórias que extravasam originalidade da primeira à última página. Que nos agarram às suas palavras, às suas personagens, remetendo-nos para mundos ficcionais diferentes, singulares, muitas vezes até mesmo tocados pela destreza da magia. São essas narrativas, essas obras, que verdadeiramente marcam um leitor. E se já antes me havia surpreendido pelo dom natural de Holly Black, numa vertente um pouco menos madura e intricada, com Gata Branca a autora deixou-me sem palavras, completamente inundada por sentimentos sufocantes e emoções fortes, em torno de uma trama que tanto tem de peculiar quanto de extraordinário.

Cassel sofre de perigosos episódios de sonambulismo. A razão pela qual acorda, fora da cama e a meio da noite, é-lhe totalmente desconhecida, mas a presença constante de uma gata branca deixa-lhe um certo desconforto no corpo, e na mente, como que uma sensação estranha e inexplicável que não consegue largar. É então que Cassel decide investigar a sua situação, ao mesmo tempo que se depara com divergências familiares e suspeitas inesperadas – os segredos correm na família Sharpe como se de sangue num corpo quente se tratasse, e as maldições, a magia, guardam um intento obscuro que Cassel tem ainda de desvendar.

Esta é uma história que se encontra particularmente bem escrita, e belissimamente estruturada. Tudo tem um sentido, e é de pequenos pormenores que a base que sustenta o mundo de Cassel realmente se enriquece. Holly Black possui uma aptidão, uma dádiva, incrível com a palavra escrita, transformando meros cenários, ocorrências de acção, e personagens em autênticos vislumbres pulsantes de vida. Tudo ganha uma nova luz, seja ela brilhante ou obscura, quando saído dos dedos – ou teclado – esta deslumbrante autora.
O modo como Black desenvolveu a questão da magia, que é uma prática ilegal no mundo de Sharpe, é absolutamente fascinante. Enquanto manipuladores de maldições, onde existe toda uma hierarquia de géneros que vai desde a manipulação da sorte à manipulação das emoções, cada personagem pode escolher exercer o seu dom para o bem ou para o mal – mas seja qual for a sua decisão, cada manipulação que tecer terá uma consequência em si mesmo, seja a nível do corpo ou da mente. É assim que quem manipula o mal acaba por ser levado à loucura, ou ao esquecimento, e quem manipula o bem muitas vezes encontra um pouco de felicidade no seu caminho de ajuda ao outro. Mas sendo os Sharpe uma família de laços fortes com a máfia, sem dúvida que as consequências reais dos seus actos mágicos acabam por dar origem a muitos pormenores narrativos interessantes.

Cassel é uma personagem segura, por vezes impulsiva na conclusão dos actos, mas sempre de mente aberta e espírito criativo. Embora ocasionalmente vacile nos momentos em que a morte se encontra perto, Cassel permanece como uma figura atraente que sabe embalar o leitor na invulgar, mas ainda assim excepcional, história da sua vida. Sendo alguém que sabe lidar com os seus próprios sentimentos, os remorsos que sente para com Lila são, no mínimo, tocantes, e talvez seja daí que advêm as maiores e mais significativas surpresas. Tanto os irmãos de Cassel como o seu avô são intervenientes secundários de forte importância, que ajudam a que a narrativa se vá completando com situações perigosas, segredos ocultos e manipulações misteriosas – ainda assim, e por muito maliciosos que possam ser, não há como não os adorar.

Inédito, excêntrico e com o seu quê de bizarro, Gata Branca trata-se de um young adult com magníficas nuances noir e contornos mafiosos que vai deixar o leitor agarrado às suas páginas e, no fim, absolutamente sequioso por mais. Por vezes torna-se difícil descrever um livro que tem tanto de diferente, e de único, e de especial, que não só as palavras falham como parecem nunca ser suficientes – mas se procuram um livro igual a nenhum outro, este é, sem sombra de dúvida, uma escolha certeira.

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